Rio de Janeiro, 18 hs e chove torrencialmente.
Ela equilibra o guarda-chuva e tenta equilibrar os saltos longe das poças d'àgua, mas seu esforço é em vão
No curto caminho entre a estação do metrô e a casa, o vento se encarrega de tornar seu guarda-chuva mero objeto decorativo.
Ensopada, ela perde a chave dentro da própria bolsa e se pergunta defronte ao portão de casa, debaixo daquele toró, o que fez pra merecer isso.
Ela nem notou quando o carro preto parou em frente à ela, baixou o vidro, e de lá um moreno de sorriso espetacular e lindos olhos verdes diz bem alto pro mundo inteiro ouvir:
- Vc é linda até debaixo d'água!
Ela continua molhada, com frio e a chave perdida, mas o dia acabou de ficar bem melhor.
2 comentários:
Carla, querida,
Adorei! E o tal cara do carro está coberto de razão...
Beijo, do
Alvaro
Eu concordo com ele.
Beijos.
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